quinta-feira, 24 de junho de 2010

Por: Mi
Beem...

Bí e eu escrevemos um texto a um tempo atrás, e o tema era: romance assombrado.
Dá uma olhada:

Ótimo. Agora a foto da minha carteirinha de estudante está estampada em todos os jornais do colégio em que estudo. E aqui estou eu, Helouise Froy, uma menina de 15 anos em uma cama de hospital, com direito a uma costela quebrada e um Fêmur faturado, escrevendo em um diário no qual sou obrigada, já que segundo a minha psicóloga estou traumatizada com o que aconteceu.

E o motivo disso tudo?

Coisa boba: me machuquei porque salvei a minha escola na noite passada, a noite do baile, que poderia ser perfeito se não fosse por uma pessoa: Lene, o meu ex namorado.

Na verdade não é bem uma pessoa, se é que você me entende. Não, na verdade, você não pode me entender.

Minha professora não me deixava em paz por causa da feira de ciências e a minha mente não conseguia achar um ponto de concentração por causa do Lene.

Eu já tinha tudo esquematizado: depois da noite do baile de primavera eu ia pedir um tempo a ele até que o ano letivo acabasse.

Mas voltando a noite passada…

Tudo o que eu planejei estava indo bem, eu já estava preparando ele há algumas semanas e no final do baile, quando tudo estava indo tão bem, o plano não ganhou o desfecho esperado.

Quando o levei até a porta pra comunicar a ele a minha decisão, percebi mudanças em seu rosto e, quando menos esperava Lene me empurrou para trás com toda a força.

Seus olhos estavam vermelhos e brilhantes e agia de forma agressiva.

Não estava nada certo, com certeza aquele não era o Lene, o MEU doce e fofo Lene.

Tive que pensar rapidamente.

Talvez precisasse de ajuda, mas seria necessária antes alguma coisa que pudesse distraí-lo. Me levantei um pouco tonta, mas tive forças suficiente pra correr até a caixa de força e desligar toda a energia.

Mas o que fazer depois?

Estava indo em direção a porta, mas fui novamente puxada e engolida pela escuridão.

Porém, diferentemente do que é esperado não era ele, meu namorado. Era uma mulher. Não pude distinguir idade ou fisionomia na hora, simplesmente deixei que me guiasse pela sua voz. Ela me entregou um objeto. Era um medalhão. Logo em seguida disse:

“Quando conseguires ficar de frente a ele, mire o medalhão em sua direção. terás que ser forte, e lembre-se, não é mais a pessoa que conhecera, és um terrível demonóide”

Não entendi muito bem naquela hora, mas uma coisa eu havia entendido: Lene Stewart nunca foi realmente quem pensei que fosse.

E foi essa certeza que me motivou a apurar os meus sentidos e perceber que ele estava atrás de mim.

Em um golpe de precisão me virei e consegui fazer com que ele desaparecesse.

Depois do ocorrido, me lembro de ver aquela mesma mulher, me explicando que demonóides são seres que vem a terra para causar destruição e que eu havia feito um bom trabalho.

Mas minha mãe disse que eu caí da escada logo após o Lene me abandonar na festa.


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