sábado, 15 de janeiro de 2011

Heróis, Big Bang e Mães.

Por:

Bom, quem acessa o Porra, Gráfico!, provavelmente já viu esse:

O bem sempre ganha! Dica do Alexandre Leiria.

Mas por que será que quando o herói está todo bonzão e cheio de energia nunca vence o bandido?? E não é dizer que eles tentam não, poque nem isso eles fazem. Aliás, alguem sabe dizer o que eles fazem nos 10, ou melhor, nos 20 primeiros minutos de luta (lutar é que não é)? Mas no ultimo minutinho eles conseguem se recuperar, vencer o bandido, encontrar o amor de sua vida, e no final ainda aparecem os herdeirinhos. Fofo, né? Não.
É que nem os filmes de atletas, passam bem o filme todo, mas quando chega no ultimo jogo, o mais importante da carreira, eles simplesmente falham e estão perdendo de 50 x 0, mas milagrosamente, aparece uma inspiração do além, e uma pessoa só, marca os 51 e vencem o jogo! êêêê.
Isso me impressiona, e pensar em coisas que me impressionam me deixam louca, quer ver?
Todos sabemos que o mundo começou com o big bang, ou então, foi Deus quem criou o mundo. Mas Deus sempre existiu. SEMPRE. Então o que ele ficava fazendo antes de criar o universo? Jogava cartas?? Ou ele só é reponsavel pela terra? Então, se começar a aparecer vida em outros planetas, é porque alguém aí invejou de Deus, né?
Ou então o Big Bang. O que existia antes da grande explosão? Só aquelas coisinhas que ficam vagando por aí, certo? Mas como elas foram formadas se sabemos que nada existia para isso? E se elas foram formadas com o tempo, quer dizer que nada existia antes dela. Mas quando começou esse nada? Tudo tem um começo, um meio e um fim. Então, quando a escuridão total, que veio antes dos planetas começou? Pensem bem, antes do nada, não teria que ter um nada pro nada começar?
O fato é que, quando eu estava na escolinha, ninguem me alertou que eu não devia pensar nessas coisas, porque se não, eu poderia me impressionar, alertou? Ah, pera aí, essa eu respondo!
NÃO, NINGUEM ALERTOU. Mas eu confesso que na verdade, se tivessem me alertado, eu teria com certeza pensado mais ainda, porque é instinto natural de qualquer criancinha fazer o que não pode.
Sei disso, porque uma vez quando eu tinha 4 anos, minha mãe mandou eu não ligar o carro, se não eu ia bater. E quer saber? Ela estava certa. Eu liguei e bati o carro (calma, bati no meio fio do estacionamento, nada grave.) E depois, ELA me bateu.
Mães sempre tem razão. O que é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque quando a escutamos, dá tempo de evitar a desgraça. Mas o ruim é que nunca a escutamos, só quando elas já estão lá falando: " Viu? Eu bem que te avisei." Ah! E como elas GOSTAM de falar isso. Sabe, eu bem que gostaria de escutá- la, mas não sei, simplesmente meus ouvidos se bloqueiam, e quando caio na real, eu já estou falando: "Ahan, mamãe". Mas daí não dá mais pra eu perguntar com o que eu tô concordando, se não ela vem: "Como assim? Você não tá me ouvindo?" Então ela passa a fazer a mesma coisa. A parte de me ignorar, quer dizer. Enfim, depois de um tempo, eu descubro do que que ela tava falando, mas já é tarde, ela já vai está naquela de 'eu te disse'. Então, eu penso comigo mesma: " Dos dois um: ou ela realmente disse e eu não ouvi, ou ela só tá tentando ter razão. Vou ouvi- la da proxima vez" Mas quando eu percebo que esta vez chegou, eu já estou falando "Ahan, mamãe"
;**


Pensamentos e pesadelos!

Por:

Pensamentos é uma coisa que não dá pra evitar, né? Quando era menor, eu costumava tentar parar de pensar. Fazia alguma coisa do tipo: "vou parar de pensar em 3..., 2..., 1..., AGORA! Ah, não, pera aí, eu ainda to pensando. De novo, de novo. 1..., 2..., 3..., eee... JÁ! Será que foi?? Ah, não, não foi." Até que um dia, eu fui descobrir que eu estou muito bem pensando, obrigada. Pois soube que quando vc não pensa é porque:
A) você está dormindo sem sonhar;
B) você morreu; ou
C) você está vegetando.
Eu tenho um colega, que ele fica vegetando durante a aula, é quase a mesma coisa de se estar em coma, mas ele tá consiente. Na sala de aula, quando ele não está dormindo ou conversando, ele tá vidrado olhando pra um ponto fixo, como o a parede, o chão ou a janela.
Dá pra vê claramente que ele não está prestando atenção no que a professora está falando nem um pouquinho; de fato, se houvesse um prova após a explicação, é certo que ele tiraria zero. Mas como pode, uma pessoa que tá praticamente viajando sem sair do lugar, ligar o ouvido absolutamente na hora que a professora fala alguma coisa QUE NÃO VAI CAIR NA PROVA, ou que NÃO É UMA RECLAMAÇÃO? Como por exemplo: " Sabia que se juntassem todas as partes do corpo de uma pessoa e esticasse tudo, daria uma volta ao mundo?"
Aí, é claro, ele ouve, e ainda diz: " Caraaaaaaaa***" ¬¬
E então, ele volta a olhar o que quer que seje. Quase não pisca. E eu, me fascino, porque ficou pensando: " Pooow, o que será que ele tá pensando??"
Eu penso muito! O teeeempo toodo.
Em geral, penso sobre o que será que as pessoas estão pensando. Eu tento descobrir, pela cara que fazem. As vezes até balançam a cabeça em sinal de negatividade, ou positividade. É legal. :)

Este post foi escrito as 3:30 da manhã, quando eu acordei porque tive um pesadelo, e fiquei com medo de dormir de novo. Sonhei que eu estava na casa de minha avó, com ela, meu pai, minha mãe, meu irmão, minha tia, minha prima, Lady Gaga, Beyoncé e Rihanna. O.o
Sério. Tava isso tudo aí no sonho. Enfim, estavamos nois 10 lá, quando de repente apareceu um menininho de três ansos de idade, com uma arma de fogo na mão, tentando assaltar agente. Aí foi o meu pai, tentando tirar o menino de lá, aí ofereceu a ele agua com sal. E o menininho deu 4 tiros... no chão. E eu torcendo pra ele dá mais alguns no chão, pra acabar logo as merdas das balas. Enfim, o menino tomou a agua (com o sal) e dormiu. Mas tinha um mais velho de uns 15 anos, que tinha mandado o guri fazer aquilo. Aí eu fiquei com meeeedo. Tá bom, agora não parece nada, mas na hora, eu fiquei tão assustada que eu acordei as 3:30 e não dormi mais desde então. o dia clareou, eu levantei, sem dormir nadiinha. Fiquei só escrevendo isso.

Certo, é isso! ;**

Ps.: quem ainda não tentou parar de pensar, tente agora!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ano Novo em Copacabana!


Por:

Ooi, espero que tenham tido um bom ano novo, porque de boa... EU NÃO TIVE UM.
Acho que já sabem... eu fui pro Rio de Janeiro, passar meu ano novo lá, na praia de Copacabana. Vidão, certo? NÃO.
Eu to avisando... se forem pro Rio no Réveillon, JAMAIS, lembrem-se: JAMAIS vão até a praia.
Tudo começou na hora de comprar o bilhete do metrô, já que é tipo, IMPOSSIVEL ir até lá de carro.
Bem, agente (minha família e eu) não tinha nenhuma ideia de como era nada, até que dois taxistas, em horas diferentes nos perguntaram se já estávamos com os bilhetes do metrô comprado. É claro que não. Só íamos fazer isso na hora.
Mas tudo bem, às 3:00 hrs da tarde, fomos nós até a estação, procurando o final da fila. E andamos, andamos e andamos mais um pouco. Saímos da estação do metrô e avistamos uma banca de jornal, a uns 5 metros da saída. Era lá mesmo que estava o fim da fila, na frente da banca. Mas mesmo assim, entramos lá.

Depois de um tempo, chegou nossa vez. Compramos um bilhetes para 11 hrs da noite, porque todos os de antes estavam esgotados.

Deu 11 horas e agente tava lá na estação. Ficamos tipo uns 20 minutos pra conseguir entrar em um vagão não lotado, porque os demais ESTAVAM lotados... Demais.

É, deu umas 23:30 e agente chegou. Mas precisava chegar lá. Do outro lado. Tinha uma rua que devia ter uns 15 metros, uma esquina, outra rua, uma calçada, ciclovia e a praia. Não sei se era bem isso, mas devia ser. Imagine, na primeira etapa, a de atravessar os 15 metros pra ir pra esquina, o sufoco que foi, ter que atravessar uma rua, colado na pessoa da frente. JURO. Tinha nem 5 cm entre uma pessoa e outra. Tinha que ir arrochando mesmo. Normalmente não se gastariam nem 2 minutos. Mas gastamos uns 22 porque quando chegamos lá, faltavam 8 minutos pra virada do ano. Pera aí! Vocês estão acompanhando o raciocínio? Não chegamos na praia nem nada. Chegamos na esquina, e passamos nosso ano novo debaixo de uma arvore minúscula, torcendo pra ninguém ser pisoteado. També pudera: tinha 1 milhão e meio de pessoas.

Vinte minutos de fogos depois, agente já queria ir embora, então fomos, certo? NÃO. Nós não fomos. Porque tinha gente demais passando ao mesmo tempo. Ficamos ainda uns 45 minutos debaixo daquela arvore, até que nos arriscamos a sair de lá. Dessa vez, o tempo foi menor, não foi uns 22 minutos pra atravessar os 15 metros. Foi uns VINTE. Atravessamos, e fomos andando até a estação, mas ao chegar lá, não pudemos entrar, pois tava total e completamente entupiiiido de gente. Sério, tavam empacados na porta. Parecia um formigueiro, quando não coube mais ninguém, ficou uns 5 metros de gente empacados na porta. Esperamos em media uns 15 minutões até que decidimos ir pela ooutra estação. Fomos andando um bucadão até lá. Eu tava com uma sandalinha rasteira mas mesmo assim, meu pé tava doendo SUPER. Quando chegamos, o portão estava fechado, e minha tia foi toda alegre perguntar pra um taxista parado como fazia pra entrar lá dentro, daí então, ele disse: “você vai pelo outro portão” só que ela ainda não tinha entendido, então fez a mesma pergunta, e a resposta foi quase a mesma, com um pequeno acresmo no final: “POVO BURRO, EU JÁ DISSE QUE A ENTRADA É SÓ NO OUTRO PORTÃO”. Ok! Deu pra ver a intolerância com nordestinos, oxe? É, demos a volta e fomos parar no outro portão. Dessa vez, entramos fácil, apesar de cheio. Voltamos pra casa finalmente. E aí? Vale a pena ou não??

Antes de ir embora, vou contar uma coisinha que aconteceu lá no Rio. Minha mãe, meu pai e eu fomos até o starbucks tomar um café.

Não sei se todo mundo sabe, mas quando se compra um café no starBucks, depois eles ficam lá gritando o seu nome pra buscar a bebida. Acontece, que meio que tava demorando o nosso, mas o tinha um lá, que o cara só ficava gritando o tempo todo:

-Celiiinaaaaaaaa. Celiinaaaa. Mas com o sotaque carioca, fica mais ou menos assim: Celiiiiaanaaaa, Celiiiiaaaana.

E eu já tava pensando: poxa, que Celina incompetente, não conegue nem levantar. Depois o baiano é que é o preguiçoso.

Aí minha mãe reconheceu o pedido, e falou: “Mi, eu acho que Celina sou eu”. Ok, o nome dela não é Celina, mas parece, e o cara tava lendo e gritando errado. Ela foi lá toda tímida, porque as pessoas já tava olhando e proucurando a tal Celina. ;**