domingo, 9 de janeiro de 2011

Ano Novo em Copacabana!


Por:

Ooi, espero que tenham tido um bom ano novo, porque de boa... EU NÃO TIVE UM.
Acho que já sabem... eu fui pro Rio de Janeiro, passar meu ano novo lá, na praia de Copacabana. Vidão, certo? NÃO.
Eu to avisando... se forem pro Rio no Réveillon, JAMAIS, lembrem-se: JAMAIS vão até a praia.
Tudo começou na hora de comprar o bilhete do metrô, já que é tipo, IMPOSSIVEL ir até lá de carro.
Bem, agente (minha família e eu) não tinha nenhuma ideia de como era nada, até que dois taxistas, em horas diferentes nos perguntaram se já estávamos com os bilhetes do metrô comprado. É claro que não. Só íamos fazer isso na hora.
Mas tudo bem, às 3:00 hrs da tarde, fomos nós até a estação, procurando o final da fila. E andamos, andamos e andamos mais um pouco. Saímos da estação do metrô e avistamos uma banca de jornal, a uns 5 metros da saída. Era lá mesmo que estava o fim da fila, na frente da banca. Mas mesmo assim, entramos lá.

Depois de um tempo, chegou nossa vez. Compramos um bilhetes para 11 hrs da noite, porque todos os de antes estavam esgotados.

Deu 11 horas e agente tava lá na estação. Ficamos tipo uns 20 minutos pra conseguir entrar em um vagão não lotado, porque os demais ESTAVAM lotados... Demais.

É, deu umas 23:30 e agente chegou. Mas precisava chegar lá. Do outro lado. Tinha uma rua que devia ter uns 15 metros, uma esquina, outra rua, uma calçada, ciclovia e a praia. Não sei se era bem isso, mas devia ser. Imagine, na primeira etapa, a de atravessar os 15 metros pra ir pra esquina, o sufoco que foi, ter que atravessar uma rua, colado na pessoa da frente. JURO. Tinha nem 5 cm entre uma pessoa e outra. Tinha que ir arrochando mesmo. Normalmente não se gastariam nem 2 minutos. Mas gastamos uns 22 porque quando chegamos lá, faltavam 8 minutos pra virada do ano. Pera aí! Vocês estão acompanhando o raciocínio? Não chegamos na praia nem nada. Chegamos na esquina, e passamos nosso ano novo debaixo de uma arvore minúscula, torcendo pra ninguém ser pisoteado. També pudera: tinha 1 milhão e meio de pessoas.

Vinte minutos de fogos depois, agente já queria ir embora, então fomos, certo? NÃO. Nós não fomos. Porque tinha gente demais passando ao mesmo tempo. Ficamos ainda uns 45 minutos debaixo daquela arvore, até que nos arriscamos a sair de lá. Dessa vez, o tempo foi menor, não foi uns 22 minutos pra atravessar os 15 metros. Foi uns VINTE. Atravessamos, e fomos andando até a estação, mas ao chegar lá, não pudemos entrar, pois tava total e completamente entupiiiido de gente. Sério, tavam empacados na porta. Parecia um formigueiro, quando não coube mais ninguém, ficou uns 5 metros de gente empacados na porta. Esperamos em media uns 15 minutões até que decidimos ir pela ooutra estação. Fomos andando um bucadão até lá. Eu tava com uma sandalinha rasteira mas mesmo assim, meu pé tava doendo SUPER. Quando chegamos, o portão estava fechado, e minha tia foi toda alegre perguntar pra um taxista parado como fazia pra entrar lá dentro, daí então, ele disse: “você vai pelo outro portão” só que ela ainda não tinha entendido, então fez a mesma pergunta, e a resposta foi quase a mesma, com um pequeno acresmo no final: “POVO BURRO, EU JÁ DISSE QUE A ENTRADA É SÓ NO OUTRO PORTÃO”. Ok! Deu pra ver a intolerância com nordestinos, oxe? É, demos a volta e fomos parar no outro portão. Dessa vez, entramos fácil, apesar de cheio. Voltamos pra casa finalmente. E aí? Vale a pena ou não??

Antes de ir embora, vou contar uma coisinha que aconteceu lá no Rio. Minha mãe, meu pai e eu fomos até o starbucks tomar um café.

Não sei se todo mundo sabe, mas quando se compra um café no starBucks, depois eles ficam lá gritando o seu nome pra buscar a bebida. Acontece, que meio que tava demorando o nosso, mas o tinha um lá, que o cara só ficava gritando o tempo todo:

-Celiiinaaaaaaaa. Celiinaaaa. Mas com o sotaque carioca, fica mais ou menos assim: Celiiiiaanaaaa, Celiiiiaaaana.

E eu já tava pensando: poxa, que Celina incompetente, não conegue nem levantar. Depois o baiano é que é o preguiçoso.

Aí minha mãe reconheceu o pedido, e falou: “Mi, eu acho que Celina sou eu”. Ok, o nome dela não é Celina, mas parece, e o cara tava lendo e gritando errado. Ela foi lá toda tímida, porque as pessoas já tava olhando e proucurando a tal Celina. ;**

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